20 de junho de 2011

Meu lado bobo

Hoje terminei de ler o livro da minha vida, Comer Orar Amar. É...pode parecer um pouco bobo, mas nunca vi uma hisória tão parecida com a minha.
O filme se tornou meu porto seguro aqui nessas distâncias, desde a primeira vez que assisti me identifiquei com a narrativa de uma forma impressionante e sempre que passava por algum momento difícil o assistia. Foi assim que incentivei meu péssimo hábito de ler com esse livro.
A estréia aconteceu um mês depois de ter chegado em Portugal e me identifiquei com a história mesmo não vivendo nem metade do meu intercâmbio. Não comi demais na Itália, não orei na Índia nem tão pouco encontrei o meu amor na Indonésia, mas a essência da narrativa me fez apaixonar pela vida da personagem. O fato da autora sair a procura do auto conhecimento, equilíbrio pessoal e forças perdidas durante a rotina da vida foi exatamente o que eu busquei quando vim pra cá.
No começo queria beijar as páginas de tanto que me via naquelas palavras, achava engraçado como ela encarava as viagens que fazia e o que procurava nelas e por incrível que pareça passei por situações bem parecidas. Cheguei a Índia em um momento meio triste, foi o fim de um laço forte que fiz aqui e é justamente nessa parte que ela procurou a libertação de todos os sentimentos e pensamentos que a deixavam mal e em uma palavra ou outra encontrei com ela alguma força através das explicações religiosas e passagens simbólicas energia pra limpar a mente de todo o "lixo" que não me fazia bem. Comecei a Indonésia ainda em um momento chato e enquanto ela encontrava uma grande pessoa eu comparava a minha história com a dela, o medo que eu sinto do relacionamento e da confusão que a paixão pode causar era descrito delicadamente no livro.
Hoje falta exatamente 1 mês pra retornar ao meu país e já posso afirmar que encontrei o que procurava em Portugal assim como ela se encontrou em suas viagens, um ano de aprendizado e muito, muito enriquecimento pessoal.
Poderia terminar o post citando as frases que mais me identifiquei o problema é que teria que digitar todo o livro, etão finalizo da mesma forma que ela finalizou sua experência:
"Não sei como hei de retribuir-lhes. Afinal, talvez devessêmos todos desistir de tentar retribuir às pessoas que sustentam as nossas vidas neste mundo. Afinal, talvez fosse mais sensato rendermo-nos diante do alcance miraculoso da generosidade humana e limitarmo-nos a dizer incessantemente obrigada, para sempre e sinceramente, enquanto tivermos voz."

Singelas comparações bobas

 
A lembrança é minha maior saudade.



O post não é crítico nem está relacionado diretamente com moda, apenas exprime o momento que estou passando agora.

3 comentários:

  1. Que bom te ver tão amadurecida, seja bem vinda back home.Bjs,Patricia

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  2. :O Demaisss! Nem sei por onde começar a elogiar esse post... tanto nas suas descobertas pessoais, como na frase que conclui o texto como nas fotos escolhidas, VC BRILHOU MUITO! Amei mesmo Min... LINDA, ORGULHO MEU!

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  3. Lindo, lindo, lindo!! O livro é mesmo maravilhoso, mas suas palavras não ficaram para trás. Parabéns. Andi

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Obrigada.